5.8.14

neutro

Era o que eu queria ser agora. Indiferente à tua indiferença. Não sentir, não querer, não saber. Mais uma vez, aqui vou eu passar pela desilusão de um amor não correspondido. Acreditei em ti, como nunca tinha acreditado em ninguém. Fizeste-me acreditar que daria certo, que valia a pensa arriscar. E agora estás tu a desistir, tão cedo. Tu que disseste que não havia distância que nos separasse e que nunca me irias deixar fugir. E foges tu. Bem, deve ser mesmo para ser assim.