26.7.12

as redes estão lançadas.

365 dias e só agora é que lhe começo a ver o fim. Já me disseram que perdi tempo da minha vida. Por outro lado, hoje sei que a promessa mais difícil que fiz, ficou cumprida. Esperei, até hoje. E, sem dúvida, foi uma tarefa árdua para mim. Doeu, e ainda dói. Mas fui tendo coragem para não desistir, para chegar ao dia de hoje consciente que dei tudo o que podia ter dado. E depois deste tempo todo, é incrível como tudo perdeu a sua credibilidade. O que é certo, é que agora percebo que sofrer por amor é das maiores perdas de tempo que pode haver na vida. Há tanta coisa tão mais importante do que isso. Tantas pessoas, tantos lugares, tantos amigos. O mundo espera por mim. E eu dou por mim a ver a vida a passar, porque parei sem ter recompensas disso. Ela passa, devagarinho, mas vai passando. E acredito que muita gente já se tenha arrependido de não aproveitar cada momento ao máximo. Pois, então, eu não quero ser assim. Não quero chegar aos 30 anos e ser uma solteirona, depressiva, dona de casa desesperada. Uma coisa é certa: não me arrependo nem um bocadinho. De cada acto, tira-se uma lição. E eu aprendi, aliás, aceitei que as pessoas que mais nos marcam nunca se esquecem. Vão ficar sempre, no mais ínfimo lugar do meu coração. Mas agora, abram espaço para mim, que eu vou passar. Ouço o sol a chamar por mim, o tempo a chamar por mim, a vida a chamar por mim. Para mal dos meus pecados, ainda ninguém inventou uma máquina do tempo. Agora só resta continuar a cravar isto tudo na minha cabeça. "Devagarinho se vai ao longe!"